quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Escola: Vitoria
Data: 08/09/2011
Aluno: Higor Oliveira
Profª: Edleusa Varjão
Nº de páginas: 288
Autor(a): Jorge Amado
Editora: Record

                                 MAR MORTO



    Jorge amado, Amado jorge como na maioria das vezes era considerado pelo povo baiano, pois foi um escritor que deixou muita histórias para nós estudantes e todos que gostam de lê.
     Jorge Amado mostra neste romance o trabalho dos homens do mar, remendo das redes, a ida dos pescadores para o mar e a preocupação de suas esposas, mães e filhos com respeito à sua volta para casa. O mar é muitas vezes perigoso e Iemanjá leva os homens para sempre e nunca mais retornam a seus lares.

    O mar morto não foi diferente conta uma história de amor de Lívia e Guma que não era aprovado pelos parentes dela porque havia esperanças de que viesse a se casar com alguém de posses ou seja que tivesse algo a oferecer e não com um simples pescador. Porém, muitas coisas acontecem e o amor deles vence, rompendo todas as barreiras.

    Surgem nos capítulos, as areias, o mar, os saveiros e embarcações grandes entrando na Bahia de Todos os Santos. Como personagens principais, Lívia e Guma. Lívia espera sempre por Guma. O amor deles é lindo. Ela é uma mulher muito bonita, cobiçada por todos, mas ela é só de Guma, casada com ele que é pescador e mestre de saveiro.

    
Os diálogos das personagens utilizam o linguajar típico da região. O respeito que sentem com relação à “deusa do mar” e às festas típicas em homenagem a ela, os presentes jogados ao mar, porque Iemanjá ou Janaína como muitos a chamam, é vaidosa. Iemanjá é conhecida por muitos nomes.

       
Contam-se muitas histórias também de cada personagem. Dentre eles: Rosa Palmeirão, mulata boa de briga e de cama. Mulher bonita e valente que não negava fogo e também se era para enfrentar um homem de faca ou navalha, ela enfrentava. Histórias também de pescadores que embarcavam em navios mercantes para ver se melhoravam de vida e assim socorrer seus parentes pobres.

     Amigos de Guma voltavam de tempos em tempos contando novas aventuras. Há histórias dramáticas de quando os pescadores se vêm sem seus saveiros, sem ter o quê deixar para seus filhos, entrando em desespero, alugando seus braços como estivadores ou então se arranjando em alguma quitanda ou embarcando em algum navio mercante na esperança de melhorar de vida.

     Havia também a presença do Dr.Rodrigo que ajudava a todos no cais. Fazia os partos das mulheres dos pescadores e os abortos também. Segundo ele, era melhor fazer a coisa de maneira certa e higienizada do que elas irem a um charlatão que pudesse causar problemas mais sérios de saúde às mulheres que quisessem abortar.

   
A personagem central, Guma, gaba-se muito do seu saveiro “valente” e das aventuras nas águas azuis da Bahia. Só que Guma desaparece no mar em noite tormentosa, com ventos fortes que batem contra o saveiro. É o triste destino de quem enfrenta as águas bravias.

     Lívia já sem lágrimas a derramar, assume o barco de seu marido, único bem que deixou para ela e seu filho. Ele morreu no mar e a maneira que ela encontrou de estar ao lado de Guma, já que o seu corpo não fora encontrado era trabalhando no barco deles, enfrentando a vida do mar como mulher forte. Entendi por isso mar morto.

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